Do you know when you go from a very dark place into a very luminous space rapidly and your eyes are still adjusting? Everything looks blurred and not quite clear even though you are actually exposed to more light. It takes a bit of time but your eyes adjust to the right amount of light intake so that you can more easily sense the space of your environment clearly. The same occurs when rapidly you go from a very luminous space into a darker space, your eyes have to adjust.
Clarity is not about dark or light. Clarity is about having the right amount of sensibility to perceive clearly our environments. Often people grow up into a depth of being that is way more sensitive and sensible than all others in their environment. Not understanding this themselves and not being understood by others as such, these people tend to be pushed around to fit in, tend to be silenced not because their voice is not important but because it not received and is misinterpreted… These people, more sensible, more in tune with subtler senses of reality often fall out on their true natural perception of reality and feel the need to exclude their special vision of the world to fit in the more conventional standards of society. In this case the more sensible one is the more likely it is to be seen as weak and ignored. Instead of society providing them tools and support to connect, to link, their innate special sensitivity with the more mundane world. One is more easily outcasted, and eventually ends up injured, not only destroyed to use their innate sensible skills, but also completely demoralized to connect with the mundane world. Once perceived and reproved as an outcast by society, bridges to the common world are burned on purpose by society, completely diminishing the contributions, that the sensibility of those who are more sensible can give, down to nothing. In a way, it is not only the common world that is relentlessly pushing away the ‘new’ and subtler visions of how the world state is and is developing, and at the same time not choosing to rise up. But it also up to the more sensible/ sensitive people, the ones who see (feel) clearly what doesn’t make sense and what are the new roads ahead to a better future. It’s in the hands of these the opportunity to make space for their voice, to lead by example, to make a strong stance and neither close their vision upon them and be left alone with it, nor joining into a corrupt society, witnessing its ways, unspoken with their vision for change chattered for commodity. Yoga guru, Sharathji Jois, often reminds us students to keep cultivating the purification of the senses, detoxification of the body, cleansing the nervous system and sharpening the mind. As from these emerges clarity and lightness of being. And even though this is attained, over the long run, the student is encouraged to merge into society: start a family (or a small community) and keep spreading the wisdom or by teaching or only mere presence. Instead of closing in this wisdom in a retreated way, isolating ourselves in the mountains far away from the civilized common world, not allowing true wisdom, pure insight and clear thinking merge with the rest of society. The invitation is the opposite: to hold down to your centre strong, to your hearts truth, and merge with society not ever mistaking your true nature. The voice of true vision inside anyone, even with all struggles, should be heard. “I have too much clarity!”. Often we hear this, even if true, serving as way to escape to an higher calling. A calling for you to society, mistaken as a selfish calling of you the a higher dimension or purpose. Anyone with higher sensitivity can learn the ways of communication and appreciation of those less sensible, and find ways to create empathy and therefore pervading a deeper message that in the future will contribute for the better. Doesn’t mean, one should always step down from our energy but always be willing to extend an hand in help and guidance to those in need, even if unknowingly. It means true compassion, but it doesn’t mean also to keep continuously knocking on doors that will never open, or scream to deaf ones (and just fueling your own enragement, bringing you off center). A more sensible person can own it, strengthen their channel to pervade higher meaning and share with more and more compassionately. “Too much clarity!” Is a trick of the mind and of an ego. It’s a defensive scheme that doesn’t allow growth in the long run. Managing encounters and relationships so it isn’t too draining is important, but don’t allow you to use your sensitivity to exclude yourself, cut off from the whole world and loose sight of what your mission can be in the world. I know ways in which one can be broken to disbelieve their own insights, their own instincts and projections of the ways life works and thrives in ever pure consciousness of balanced harmony in all levels of existence. Many have had traumas of abuse or neglect in young age that have left deep scars, if at least in our emotional and mental bodies, to allow one to see clearly their environment through their own special capacity and speak out their truth. Few have had healthy parenting that values the new and unconditioned voice of you as a child. But no one is alone, specially if you reach out to others and find your sacred space among all. Wherever you are your clarity will adapt to your environment without losing form of your pure and wholesome unique vision of life, just as our biological senses do. And you will be able to be the bridge between worlds, or see the bridges you can take, more clearly from darkness to light. Just keep with strong conviction stepping outside, connected within. PT Sabes quando vais de um local bastante escuro para um local bastante luminoso rapidamente e os teus olhos ainda se estão a ajustar? Tudo parece desfocado e não bem claro embora estejas de facto exposto a mais luz. Leva algum tempo mas os teus olhos ajustam-se à quantidade certa de receptividade de luz para que consigas mais facilmente sentir o espaço em volta no seu meio ambiente claramente. O mesmo ocorre quando rapidamente nos deslocamos de um espaço muito luminoso para um espaço muito escuro, os teus olhos têm de se ajustar. A clareza não é sobre escuro ou claro. A clareza é sobre ter a quantidade certa de sensibilidade para sentir claramente o nosso meio ambiente. Usualmente pessoas crescem a uma profundidade de ser que é bem mais sensitiva e sensível do que todos os outros no seu meio ambiente. Não compreendendo isso em si mesmos e não sendo compreendidos pelos outros como tal, estas pessoas tendem a ser jogadas de um lado para o outro para se encaixar, tendem a ser silenciadas não porque a sua voz não é importante mas porque não é recebida e é mal interpretado… estas pessoas, mais sensíveis, mais em sintonia com sentidos da realidade mais subtis muitas vezes descaem da sua natural e verdadeira percepção da realidade e sentem a necessidade de excluir a sua especial visão do mundo para se encaixar nos moldes mais convencionais da sociedade. Neste caso o quanto mais sensível um é, mais provável é que seja visto como fraco e ignorado. Em vez da sociedade oferecer ferramentas e apoio para conectar a sua especial sensibilidade inata com o mundo mais mundano. Um é mais facilmente exilado, e eventualmente acaba magoado, não apenas destruído para usar as suas capacidades de maior sensibilidade, mas também completamente desmoralizados para conectar com o mundo mundano. Uma vez considerado e reprovado como um excluído pela sociedade, pontes para o mundo comum são queimadas de propósito pela sociedade, reduzindindo por completo as contribuições, que a sensibilidade daqueles são mais sensíveis dão, a zero. De certo modo, não é apenas o mundo comum que está intensamente afastando as ‘novas’ e mais subtis visões de como o estado do mundo está e está desenvolvendo, e ao mesmo tempo não escolhendo elevar-se. Mas também está nas mãos das pessoas mais sensíveis/ sensitivas, aqueles que vêem (sentem) claramente o que não está certo e quais os caminhos novos para um futuro melhor. Está nas mãos destes a oportunidade para criar o espaço para a sua voz, para liderar pelo exemplo, para fazer afirmações firmes e não fechar as suas visões consigo e deixar-se sozinho com elas, nem juntando-se a uma sociedade corrupta, testemunhando os seus modos, sem dar a voz com a sua visão despedaçada pelo comodismo. Yoga guru, Sharathji Jois, frequentemente relembra-nos, a nós alunos, para continuarmos a cultivar a purificação dos sentidos, a desintoxicação do corpo, a limpeza do sistema nervoso e aguçando a mente. Como através destes emerge a clareza e leveza de ser. E embora isto seja atingido, a longo prazo, o aluno é encorajado a se fundir na sociedade: começar uma família (ou uma pequena comunidade) e continuar a espalhar a sabedoria ou ensinando ou por mera presença. Em vez de se fechar sobre essa sabedoria em modo de retiro, isolando-nos nas montanhas distantes do mundo comum civilizado, não permitindo verdadeira sabedoria, puro instinto e clareza de pensamento fundir-se com o resto da sociedade. O convite é o oposto: para estarmos seguros no nosso centro, à verdade no nosso coração, e incluir-nos na sociedade sem nunca duvidarmos da nossa verdadeira natureza. A voz da verdadeira visão dentro de qualquer um, mesmo entre todos os desafios, deve ser ouvida. “Estou demasiado sensível!”. Frequentemente ouvimos isto, ainda se verdade, servindo como meio de escapa de um chamado mais elevado. Um chamado a ti para a sociedade, erradamente tomado egoisticamente como um chamado a ti para uma dimensão ou propósito mais elevado. Alguém com maior sensibilidade consegue aprender os modos de comunicação e apreciação daqueles menos sensíveis, e encontrar meios de criar empatia e desse modo repassar uma mensagem profunda que no futuro irá contribuir para o melhor. Isto não quer dizer que, um deva constantemente descer da sua energia mas sempre estar disposto a extender uma mão de ajuda e guiando aqueles em necessidade, mesmo que não saibam. Isto quer dizer verdadeira compaixão, mas não quer dizer continuamente bater a portas que nunca vão abrir, ou gritar a quem é surdo (e acabam apenas por alimentar a sua própria raiva, trazendo-o fora do seu centro). Uma pessoa mais sensível consegue assegurar-se, fortalecer o seu canal para espalhar um maior significado e partilhar mais e com mais compaixão. “Demasiado sensível!” É um truque da mente e de um Ego. É um mecanismo de defesa que não permite crescimento a longo prazo. Gerir os nosso encontros e relações para que não sejam demasiado esgotantes é importante, mas não te permitas usar a tua sensibilidade para te excluires, te distanciares do mundo todo e perderes de vista o que pode ser o tua missão no mundo. Eu sei como um pode ser quebrado a desacreditar das suas próprias intuições, instintos e as suas projeções de como a vida actua e prospera em eterna pura consciência de harmonia equilibrada por todos os níveis de existência. Muitos sofreram de traumas de abuso ou negligência em criança que deixaram profundas cicatrizes, se pelo menos nos seus corpos emocionais e mentais, que permitam um a ver com clareza o seu meio ambiente através da sua própria visão especial e falar a sua verdade. Poucos são os que tiveram uma educação parental saudável que valoriza a nova e incondicional voz de um como criança. Mas ninguém está sozinho, especialmente se comunicares aos outros e encontrares o teu espaço sagrado no meio de todos. Onde quer que estejas a tua sensibilidade irá-se adaptar ao teu meio ambiente sem perder a forma da tua pura e completa visão única da vida, do mesmo modo que os teus sentidos o fazem. E irás ser capaz de ser a ponte entre os mundos, ou de ver a pontes que podes atravessar, mais claramente da escuridão para a luz. Apenas persiste com forte convicção caminhando lá fora, conectado cá dentro. 20.03.2021 Sérgio Ramos
0 Comments
Leave a Reply. |
Autores AuthorsSérgio e Vanessa partilham cada artigo. Para mais sobre o Sérgio e a Vanessa visite o link Sobre Nós. Categories
All
|